terça-feira, 28 de agosto de 2007

CAPÍTULO I_Começa a vida de Zeh

Zeh. Quem nunca ouviu falar nesse jovem rapaz que vive nas redondezas da montanha das Folhas Secas?

Como um exemplo, Zeh sempre foi muito elogiado pelos seus vizinhos da Vila Amargo, um pequeno vale que se encontra entre a montanha das Folhas Secas e o verde e agradável Monte Alicerce.

Desde criança, Zeh já se esboçara um grande inventor. Seu sonho era viajar para alguma cidade grande e mostrar ao mundo suas idéias. Quando completou sete anos, ganhou do seu querido pai um presente que iria marcar para sempre a sua vida. Zeh recebera um embrulho dourado que brilhava com o reflexo da luz superior.

Na Vila Amargo, ganhar um presente embrulhado era uma grande honra. Os embrulhos não eram fáceis de ver naquelas redondezas, e o “Seu Oristides”, pai de Zeh, surpreendeu todos quando lhe entregou o presente.

Ele ficou abismado com o que segurava entre as mãos. Olhou ao seu redor e se assustara com o tamanho dos olhos das pessoas que estavam ali aguardando o tão esperado “canto de palmas” para logo em seguida comer a deliciosa torta de pêssego da “Dona Pertídia”.

Começou com alguns movimentos para abrir o embrulho, que fazia barulho com a agitação dos seus dedos.

Enquanto isso, o recinto aguardava em silêncio, imaginando o que estava por vir. Parecia que Zeh estava vivendo um momento único em sua vida. Sentia-se uma aberração com toda aquela atenção voltada para ele. Seu Oristides era o único pai da Vila Amargo que poderia proporcionar ao filho um presente com um embrulho daqueles. Ele trabalhava na “Casa de Manutenção das Águas”, uma represa situada há 500 metros da Vila. Era um homem com aparentemente 45 anos de idade, e aprendera tudo sobre ferramentas com o pai. Agora, era o responsável pelo saneamento e recebimento de água da pequena população, enquanto os outros pais de família se limitavam em plantar e colher frutos. Zeh suava. A gola da sua camisa verde, um presente da mãe, estava úmida, pelo fato do suor descer pelo pescoço. Voltou a abrir o embrulho, seus olhos não desgrudavam do presente. A tensão aumentava entre as visitas. Faltava apenas uma parte a ser descoberta, para então, todos deslumbrassem do tal desfecho. Enfim, chegou o momento. Zeh tirou do embrulho a caixa que guardava o presente. Quando terminou, o silêncio do lugar foi quebrado. Todos que estavam ali confraternizando lançaram um som de surpresa.

_ Ohhhhhh!

Depois desse dia, a vida dele nunca mais foi a mesma.

9 comentários:

Anônimo disse...

Fiquei curiosa. Cadê o segundo capítulo?

Anônimo disse...

Inteligente idéia! Estou curiosa prá saber qual foi o presente... O assunto me fascina,acretido muito na influência que a infância tem na nossa vida, nos nossos sonhos, na nossa auto estima e nas nossas tomadas de decisões.
Parabéns e SUCESSO!!!! Ah, não demora para postar o próximo capítulo,rsrsrsrsrs!!

Anônimo disse...

ele ganhou um telefone sem fio

Anônimo disse...

se o pai fosse rico seria uma chave de carro... deve ter ganho uma bóla

Anônimo disse...

ele ganhou qntos anos mesmo?
é.. não pode ser isso..

Anônimo disse...

ops.. é o sono.. ignore o "ganhou"

Anônimo disse...

Uma boneca inflável foi o presente. Veja a razão: Vila Pequena, todos ficaram espantados, orgulho do pai em dar o tal presente. Só pode ser uma boneca inflável.

Thiago Fonseca disse...

série vagalume...me fez lembrar disso...da sére vagalume.

Unknown disse...

o q ele ganhou??? kkkkkkkkk

conta so pra mim?!?!hehehe

legal Joao, parabens!!!

bjusss